sábado, 8 de janeiro de 2011

Nada de ter nojinho!


Muita gente quando ouve falar do steak tartare logo diz: – Eca, carne crua?! Sim, carne crua e ainda com uma gema também crua em cima. Nessa hora é bom deixar o preconceito de lado e não pensar nos ingredientes separadamente, mas sim no prato como um todo. Afinal, se fossemos pensar dessa maneira ninguém nunca mais comeria salsicha, não é?!

A base do steak tartare é carne crua, limpa (sem nervos, sem gordura) e muito fresca, normalmente filé mignon por ser mais macia. Deve ser moída ou, como e prefiro, cortadinha bem pequenininha na ponta da faca. Aí acrescenta-se pepinos em conserva, cebola e alcaparras, tudo picado bem miudinho, mostarda dijon, molho inglês, catchup e sal a gosto. Mistura tudo e está quase pronto.

O ideal é encontrar o seu tempero. Eu, por exemplo, neste da foto aí de cima, pesei a mão na mostarda e já anotei que preciso pegar mais leve na próxima. Nada que comprometesse, mas o ajuste fino é importante! Vai temperando e provando!

Para servir, faz um montinho bem bonito e coloca a gema crua no topo de tudo, tomando cuidado para mantê-la inteira! Pode acompanhar salada verde, torradinhas ou batatas fritas, como é servido normalmente na França. E pronto!

Na hora de comer é só misturar bem a gema na carne para dar uma consistência cremosa e partir pro abraço. E por favor, sem nojinho porque o prato é uma delícia!

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