quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

França - Bretanha, Normandia, Paris

Não tem como pensar em comida sem lembrar da França. Em novembro, logo após voltar do Brasil, engrenei uma viagem de duas semanas pela região da Bretanha e Normandia. Separada da Inglaterra pelo Canal da Mancha, é notável a diferença de qualidade das duas cozinhas... tão perto, tão longe. Ok, a culinária inglesa tem seu valor, mas é inegável a superioridade francesa. Na França come-se muito bem e, salvo raríssimas exceções, a comida é farta!

Uma coisa que me chamou atenção foi a manteiga bretã, em Particular a "Paysan Breton", que mereceu foto e o esforço de trazer um tablete para casa! Desgraçadamente não existe desta marca aqui, mas a fama da manteiga Bretã se confirmou quando consegui comprar (da marca do mercado) uma deliciosa similar com flocos de sal marinho. Salgadinha e crocante já virou favorita e tranforma qualquer torrada em uma delícia instantânea.


Presente também nos cardápios franceses, o pato. Este merece um post especial, mas precisava ser citado. Fora os frutos do mar super frescos e muita ostra (pra quem gosta). Segundo Marcelo, meu par, as ostras de Cancale nº 5 foram as melhores que ele já comeu. Palavra de quem gosta. Eu, acredito. Ah, sim, as ostras são numeradas, quanto menor o número maior a qualidade (pelo menos foi o que entendi).

E como para voltar para casa teríamos que ir a Paris, nada mais justo do que esticar a estadia por mais três noites e curtir a cidade. Há quem não concorde, mas para mim Paris é sem dúvida uma cidade que não cansa! Opiniões a parte, pegamos nossas Velib – bicicletas de aluguel – pra mim o jeito mais bacana e barato de andar por lá, e fomos passear. Pelo caminho lojas de queijos, açougues, biscoitos em latinhas lindas...





Rumo ao Le Marais, com a missão de almoçar no "Rendez-Vous des Amis", onde, há 2 anos comia o melhor crème brûlée da vida toda, mesmo antes de ter assistido Amélie Poulain pra saber que a quebra da casquinha de açúcar é um momento único. Como missão dada é missão cumprida, steak tartare de prato principal (não preparado, é você que tem que misturar tudo, contra-indicado pra quem tem nojinho de coisa crua) e crème brûlée de sobremesa. Não decepcionou.






Aliás, nesta viagem experimentei muitos crème brûlée e posso dizer que este foi o grande campeão. Fica a dica de restaurante para quem for a Paris. Vale também o passeio pelo bairro, que tem uma atmosfera bem bacana e a pet shop mais bem transada que já vi, mas isso é um outro assunto!

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